“Era o padre Rui e há-de ser sempre o padre Rui. Fazia parte da família das pessoas, não estava ali só ao domingo, na missa”. As palavras de Ricardo Colaço descrevem como, em Castro Verde, D. Rui Valério é recordado. O agora nomeado Patriarca de Lisboa, sucedendo a D. Manuel Clemente, assumiu em tempos cinco paróquias da região e ainda hoje mantém ligação à zona.
No final de julho, por exemplo, rezou missa na Basílica Real e em setembro, se as novas funções e agenda lhe permitirem, a população espera-o para que celebre mais um casamento.
Nas memórias de todos, está ainda a paixão pela bicicleta que D. Rui Valério demonstrava, circulando em duas rodas todos os dias pela localidade. E em terras alentejanas quis também fazer parte da tradição, aprendendo “com toda a humildade” a arte do cante no Grupo Coral e Etnográfico de Casével, entretanto desaparecido com a pandemia.