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Utilização do teletrabalho está em níveis próximos aos da pandemia

Hoje, ao contrário do início da pandemia, o teletrabalho é marcado, na maioria dos casos, por um formato híbrido em que há uma alternância com o trabalho presencial durante alguns dias da semana.

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A utilização do teletrabalho está em níveis quase tão elevados como durante a pandemia: são mais de 900 mil pessoas, o que representa quase um quinto da população empregada. Contudo, hoje o mais habitual é o teletrabalho ser conciliado com alguns dias de trabalho presencial por semana.

O teletrabalho foi a solução encontrada pelo Governo e pelas empresas para garantir a continuação do exercício de muitas profissões, a partir de casa,
durante os confinamentos obrigatórios, impostos por causa da covid-19.

Nessa altura, a utilização aumentou exponencialmente e três anos depois continua em níveis próximos aos do auge da pandemia.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, entre abril e junho deste ano mais de 908 mil pessoas trabalhavam a partir de casa, com recurso a tecnologias de informação e comunicação, como os computadores. Este número representa mais de 18% da população empregada.

Já na primavera de 2020, havia mais de um milhão de profissionais em teletrabalho, o equivalente a 23%.

Setor dos serviços lidera lista de funcionários em teletrabalho

O setor dos serviços é o que tem mais pessoas a trabalhar remotamente, sobretudo, nas áreas da Educação e da Informação, de acordo com o Jornal Negócios.

Mas hoje, ao contrário do início da pandemia, o teletrabalho é marcado, na maioria dos casos, por um formato híbrido em que há uma alternância com o trabalho presencial durante alguns dias da semana.

O Negócios escreve ainda que há uma tendência para o horário semanal em teletrabalho (36h) ser maior do que no regime presencial (34h). Em média, a diferença é de duas horas.