A Direção Executiva do SNS recebeu uma nova versão da rede de obstetrícia que define os recursos humanos e os equipamentos de cada hospital. Neste segundo documento foi retirada a polémica proposta da concentração de serviços.
Ao longo de 3 meses, 22 profissionais da área da saúde estiveram reunidos a trabalhar num documento técnico essencial para o funcionamento dos serviços de ginecologia, obstetrícia e neonatologia.
Depois do chumbo da primeira versão, devido à concentração de seis blocos de parto, o grupo de trabalho liderado por Diogo Ayres de Campos apresentou várias alterações à direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde.
Em Portugal, a rede de referenciação do obstetrícia não sofre alterações há mais de 20 anos. O objetivo agora é definir novos critérios para gerir os recursos humanos e os equipamentos que cada hospital deve ter nesta área.
Apesar de confiante, Diogo Ayres de Campos acredita que ainda podem ter de ser feitas algumas alterações.
Por enquanto, para combater a falta de recursos humanos, os serviços em Lisboa e Vale do Tejo vão continuar a ser rotativos.
Questionada pela SIC, a Direção Executiva do SNS não esclareceu se esta segunda versão será aceite.