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"Não há quem os queira adotar": abandono de animais domésticos aumenta no verão

A Associação dos Amigos do Abrigo da Quintã do Loureiro, em Aveiro, é um dos muitos canis que tem sofrido com o aumento do número de abandonos e devoluções.

Cão no canil.
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Os casos de abandono de animais domésticos aumentam no período de férias. É, pelo menos, essa a realidade com que se deparam as associações que gerem abrigos, apesar de não existir uma estatística oficial.

O Verão é uma época difícil nos abrigos que acolhem animais: há mais abandonos e menos adoções. A Associação dos Amigos do Abrigo da Quintã do Loureiro, em Aveiro, é um dos muitos canis que tem sofrido com o aumento deste tipo de ocorrências. O abrigo já atingiu a sua capacidade máxima e as voluntárias dizem que agora “não há quem os queira adotar”.

As redes sociais estão repletas de casos de abandono e de pedidos de ajuda. São, no entanto, uma ferramenta que facilita a divulgação do trabalho de várias instituições e permite, assim, que os pedidos de ajuda cheguem a mais pessoas.

Devoluções são frequentes

A esta dificuldade somam-se situações de animais adotados, que são posteriormente devolvidos. As voluntárias da Associação dos Amigos do Abrigo da Quinta do Loureiro revelam que muitas pessoas decidem abandonar os animais de companhia a partir do momento em que os mesmos começam a crescer.

A associação localizada em Aveiro sobrevive sem apoios estatais. A qualidade de vida dos cães que ali vivem depende a cem por cento da generosidade particular e dos cuidados dos voluntários.