A imagem de um militar da GNR com uma criança ao colo que se perdeu na praia do Pedrógão, em Leiria, tornou-se viral nas redes sociais. A força de segurança alerta que numa situação semelhante, o ideal é mesmo pedir ajuda aos militares.
Não é preciso que a praia esteja encoberta pelo nevoeiro, para que, por vezes, e mesmo sob os olhares mais atentos, as crianças acabem por se perder dos pais. Um receio de muitos, que no início do mês aconteceu com um menino de 4 anos, na praia do Pedrógão.
Primeiro um idoso, e depois, apesar da resistência inicial da criança, foi um militar da GNR a dar-lhe colo durante cerca de uma hora, até ao momento em que o pai, no outro lado da praia, foi encontrado pelos nadadores salvadores.
"Aproximei me da criança, perguntei se ela queria dar uma volta no carro da GNR (...) Ela disse que se calhar era melhor não, pois não queria ir presa. Não a queria deixar fugir, então peguei nela ao colo e comecei a brincar, a fazer perguntas, para ela se sentir segura. Ela acabou por adormecer", conta Tiago Seixal, o protagonista desta história que terminou em final feliz.
Partilhada nas redes sociais pela própria GNR, o “post” ultrapassou em muito o alcance habitual da força de segurança no Facebook.
"Espero sobretudo que a foto sirva para as crianças verem que somos uma força próxima e de confiança", diz Tiago Seixal. Já o capitão Rui Costa, GNR de Leiria, diz que objetivo passa também por “mudar a mentalidade sobretudo dos titulares de educação”.
O mais seguro é que as crianças, em caso de estarem perdidas, procurem as forças de segurança. Saber o nome completo de um dos pais ou um número de telefone pode ajudar no reencontro.
Só este ano, a Autoridade Marítima Nacional já registou 80 casos de crianças desaparecidas nas praias.