O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde avisa que a reforma do setor que entra em vigor em janeiro é muito exigente e vai demorar tempo a implementar. Fernando Araújo garante que plano “não foi feito em cima do joelho”.
Fernando Araújo admite que o SNS enfrenta graves dificuldades e que não pode continuar como está. A reforma representa uma verdadeira mudança de paradigma no financiamento do SNS e a prevenção de saúde será privilegiada.
“O que vamos financiar não é mais volume ou quantidade, por vezes de atos que não são adequados necessários. Vamos financiar, acima de tudo, a começar pela promoção da saúde e pela prevenção da doença (...) em vez de estarmos a financiar a doença e o tratamento da doença”.
A reforma, que entra em vigor em janeiro, prevê a criação de 31 novas unidades locais de saúde, que se juntam às oito já existentes.
O diretor executivo admite que o plano não é fácil de executar e que ninguém deve esperar que as coisas mudem de um dia para o outro.
No simpósio da OMS dedicado ao futuro digital, que decorreu no Porto, Fernando Araújo garantiu que a reforma do SNS está a ser preparada há vários meses.