O debate quinzenal estava marcado para 27 de setembro, mas com esta moção de censura, que exigiu a presença do primeiro-ministro, não se sabe quando se iniciará essa jornada parlamentar.

A discussão do Orçamento do Estado começará em outubro e, por isso, também não haverá espaço para os debates quinzenais que regressam ao Parlamento (eventualmente).

Agora sim. Depois de todas as intervenções das bancadas parlamentares, procede-se à votação.

O Iniciativa Liberal e o Chega votam a favor. Quem vota contra são todas as bancadas da esquerda: PS, Bloco de Esquerda, PCP, Livre e PAN. E, quem se abstém, é o PSD.

António Costa responde, agora, aos responsáveis por este debate e moção de censura. No entanto, refere que não irá “acompanhar na gritaria” que o Chega costuma fazer.

“O senhor deputado consegue demonstrar que o Paulo Portas tem razão quando diz que o desaparecimento do CDS-PP não trouxe mais ideias ao país, só trouxe mais gritaria ao país”, refere Costa.

No que diz respeito à TAP, Costa apoia-se no relatório da IGF que mencionou que a indemnização da direção executiva à Alexandra Reis era ilegal.

“Fizemos a única coisa que tínhamos a fazer, demitir a presidente da TAP e estamos certos que não temos nenhuma indemnização a pagar. O senhor deputado, que era contra a ex-presidente, passou a ser advogado da ex-presidente da TAP”, remata Costa e termina a ronda de respostas a todas as intervenções dos partidos da Assembleia da República.

António Costa salta as “perguntas” de Cotrim de Figueiredo da Iniciativa Liberal, dizendo que a sua intervenção foi direcionada para o Chega e não para o Governo e o primeiro-ministro.