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"Governo Mais Próximo": Leiria é palco de protesto dos professores

Dezenas de professores receberam em protesto o ministro da Educação, numa escola em Leiria. Lembraram o ministro das dificuldades da profissão e voltaram a pedir a recuperação do tempo de serviço.

Protestos dos professores durante o Conselho de Ministros, em Leiria
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O 1.º encontro anual das “Agendas Mobilizadoras – Parcerias que transformam a economia”, no âmbito da iniciativa “Governo + Próximo”, decorreu quarta e quinta-feira dedicado ao distrito de Leiria. Assim que a ministra da Coesão Territorial chegou ao Centro Escolar dos Marrazes, em Leiria, o descontentamento ganhou voz.

Mas o alvo dos professores era outro, que chegou minutos depois. Ao contrário dos protestos anteriores, João Costa cumprimentou de perto os manifestantes
e ouviu com atenção os pedidos do secretário-geral da FENPROF (Federação Nacional dos Professores), Mário Nogueira.

“Não queremos aumento do salário, queremos a recuperação do tempo de serviço”, defendeu Mário Nogueira.

A conversa fluia normalmente, quando começou a surgir exaltação.

“Eu até achei esta escola uma escolha feliz, gastos inúteis, milhões investidos. Venha conhecer a escola, fica o convite”, acrescentou.

Mais animado no interior da escola, o ministro da Educação viu de perto o investimento superior a oito milhões de euros.

No próximo dia 2 de outubro, os sindicatos dos professores voltam ao ministério da Educação para uma nova reunião.