País

Tal como previsto, Palco do Parque Tejo foi retirado e guardado para "eventos futuros"

O altar-palco no Parque Tejo esteve envolvido numa polémica sobre o seu custo, que resultou, em fevereiro, na redução do valor de 4,2 milhões de euros para 2,9 milhões, assegurados pela Câmara Municipais de Lisboa.

Parque Tejo, Jornada Mundial da Juventude
Parque Tejo, Jornada Mundial da Juventude
PEDRO NUNES

A Câmara de Lisboa retirou e guardou, "tal como previsto", a estrutura do palco instalado no Parque Tejo Trancão para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ficará disponível para "utilizações futuras", disse esta sexta-feira à agência Lusa fonte da autarquia.

As dúvidas sobre o destino dado à estrutura que serviu de palco ao Papa Francisco durante as cerimónias da JMJ no Parque Tejo Trancão, em 5 e 6 de agosto, foram levantadas em publicações recentes nas redes sociais.

Em algumas publicações, pode ver-se uma fotografia em que só é visível a base e a cobertura do palco, sugerindo-se que a estrutura "desapareceu".

"O palco que custou quatro milhões desapareceu. Ficou a cobertura, que custou um milhão e meio, mas o Moedas [presidente da Câmara Municipal de Lisboa] disse que ia ser um equipamento essencial para a cidade no futuro", pode ler-se numa das publicações.

Contactada pela Lusa, fonte da Câmara Municipal de Lisboa assegura que a retirada da estrutura do palco "sempre esteve prevista" e que o valor final da empreitada "já contemplava essa intervenção".

"O valor final do altar-palco do Parque-Tejo foi de 2,9 milhões de euros. A estrutura do palco foi retirada, como previsto, e é um custo que está incluído no valor final da empreitada", é referido no esclarecimento da autarquia, que ressalva que as estruturas ficarão guardadas e ao serviço da Câmara de Lisboa "para utilizações futuras".

Na nota é ainda acrescentado que tudo o que "estava relacionado com estruturas metálicas e andaimes, que tinham sido alugados, foram devolvidos".

"A base do palco e a cobertura manter-se-ão, como previsto, bem como todas as infraestruturas que ali foram instaladas por causa da JMJ e que se irão manter: energia, saneamento, água potável, rega com água, entre outras que permitirão a realização de qualquer tipo de eventos nesta zona", indica o município.

O altar-palco no Parque Tejo esteve envolvido numa polémica sobre o seu custo, que resultou, em fevereiro, na redução do valor de 4,2 milhões de euros para 2,9 milhões, assegurados pela Câmara de Lisboa.