O presidente da câmara da Guarda já pediu explicações à tutela, para perceber se o atraso nas obras da linha da beira alta irá contaminar o arranque das obras do Porto Seco. O porto seco permitirá o transporte de mercadorias tirando partido das autoestradas e ferrovias que cruzam a região.
O presidente da câmara da Guarda, Sérgio Costa, teme que o atraso nas obras da linha da beira alta prejudique a construção do primeiro porto seco do país, cujo projeto se encontra atualmente num impasse.
A data estabelecida para o fim das obras no percurso ferroviário entre Guarda e Coimbra era 12 de novembro, mas como a Infraestruturas de Portugal não garante o projeto esteja finalizado na data prevista, a autarquia começa a ficar preocupada com a implementação do porto seco.
O projeto prevê a construção de um terminal ferroviário com acesso rodoviário à plataforma logística da cidade.
Desde 2018 que está ainda prevista a construção de variantes por força de um protocolo que ainda não passou disso mesmo.
Aparentemente, o pedido de esclarecimento da SIC acelerou o que estava parado há cinco anos.
Assim que for possível iniciar os trabalhos do porto seco, o prazo de execução da obra é de apenas meio ano.