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Climáximo trava (novamente) trânsito em praça de Lisboa

Ativistas do grupo Climáximo voltaram a bloquear o trânsito, desta vez na Praça José Fontana em Lisboa, sob o mote “Tu tens de enfrentar a realidade”. Três pessoas foram detidas.

Ativistas do grupo Climáximo na Praça José Fontana, em Lisboa
Ativistas do grupo Climáximo na Praça José Fontana, em Lisboa
Climáximo

Ativistas do grupo Climáximo bloquearam esta quinta-feira o trânsito na Praça José Fontana, em Lisboa, durante cerca de 45 minutos. Três ativistas sentaram-se na estrada, envergando uma faixa com a frase “a crise climática é genocídio”. Do protesto resultaram três detidos, segundo comunicado enviado à imprensa.

Neste, que é o sexto momento de protesto do grupo de ativistas Climáximo, foram também distribuídos pelos ativistas panfletos com o texto "Olá, precisamos de falar, agora".

Segundo o porta-voz do grupo “é necessário acordar todas as pessoas, é necessário quebrar a falsa sensação de paz e enfrentar a realidade. Não podemos continuar a ignorar as mortes, despejos e destruição causados pela crise climática. Isto é sobre ti”.

“Para os ativistas, os governos e as empresas são os culpados da crise atual, sendo culpados por condenar à morte milhares de pessoas devido aos seus planos de expansão da aviação, de criação de novos gasodutos e de continuação de utilização do gás fóssil para produção de eletricidade”, lê-se no comunicado.

O grupo apela à sociedade que “pare a normalidade das formas que lhe são possíveis - na rua, no seu trabalho - e que tomemos juntos a responsabilidade de parar esta guerra”.

Nas últimas semanas, os jovens ativistas bloquearam a passagem de veículos em várias estradas de Lisboa, pintaram fachadas, estilhaçaram os vidros da REN e atiraram tinta verde ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.