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Cavaco diz desconhecer "grau de ilusão e anestesia fiscal" do OE2024

Cavaco Silva explicou que estes conceitos são de um académico italiano do início do século XX, Amilcare Puviani, que os considerou essenciais para analisar a apresentação de um orçamento.

Cavaco Silva
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O ex-Presidente da República Cavaco Silva disse esta quinta-feira não ter informação suficiente sobre "o grau de ilusão fiscal e de anestesia fiscal" do Orçamento do Estado para 2024, escusando-se a comentar o documento.

À entrada para a apresentação do livro do advogado e antigo dirigente do PSD António Pinto Leite, "Não há vidas grátis", Aníbal Cavaco Silva foi questionado sobre a proposta orçamental do Governo para o próximo ano, apresentada na terça-feira.

"Os senhores sabem muito bem que eu não sou comentador de orçamentos e, para além disso, eu não tenho informação suficiente sobre o grau de ilusão e anestesia fiscal que está presente neste Orçamento e na sua apresentação pública. Por isso não posso dizer-vos nada sobre o assunto", afirmou.

Questionado se há ilusão neste Orçamento, o antigo primeiro-ministro e líder do PSD repetiu que "os conceitos de ilusão fiscal e anestesia fiscal são muito importantes para analisar a apresentação pública de um Orçamento".

Cavaco Silva explicou que estes conceitos são de um académico italiano do início do século XX, Amilcare Puviani, que os considerou essenciais para analisar a apresentação de um orçamento.

"Vêm-me sempre à memória porque na minha tese de doutoramento fiz um estudo aprofundado precisamente sobre a ilusão e a anestesia fiscal",