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Sindicatos dos Médicos acusam Governo do colapso nas urgências e mantém greve

No encontro da semana passada, o ministro da Saúde propôs um suplemento de 500 euros mensais para os médicos que façam urgência e a possibilidade de optarem pelo regime das 35 horas semanais.

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Os sindicatos e a Ordem dos Médicos dizem que está nas mãos do Governo, evitar o colapso das urgências em novembro. Querem propostas concretas até à reunião de quinta-feira e vão mantêm para esta terça-feira a greve de dois dias.

No encontro da semana passada, o ministro da Saúde propôs um suplemento de 500 euros mensais para os médicos que façam urgência e a possibilidade de optarem pelo regime das 35 horas semanais.

Manuel Pizarro disse ser necessário haver boa vontade das duas partes. Mas os sindicatos querem respostas concretas e enquanto não chegam anteveem um novembro caótico nas urgências.

Mais de 2500 médicos pediram já escusa às horas extraordinárias, no hospital de Portalegre a falta de médicos já obrigou à transferência de doentes não urgentes para Elvas.

O Hospital de Gaia está a adiar duas a três cirurgias por dia devido à falta de capacidade nos cuidados intensivos. Sindicatos e Governo têm nova reunião negocial na quinta-feira. Mas greve nacional dos médicos de dois dias mantém-se e arranca esta terça-feira.