País

Dia de greve geral na função pública

Paralisação foi convocada pela Frente Comum. São esperadas fortes perturbações em vários setores, como escolas, hospitais e diversos serviços, entre os quais balcões da segurança social, registos e finanças.

(Arquivo)
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MÁRIO CRUZ

Esta sexta-feira é dia de greve da função pública. São esperadas fortes perturbações em vários setores, desde logo em escolas, hospitais e diversos serviços como balcões da segurança social, registos e finanças.

A greve registou no turno da noite uma adesão superior a 90%, tendo afetado a recolha de lixo e os hospitais, onde foram assegurados os serviços mínimos, disse à agência Lusa fonte sindical.

"O turno da manhã está a iniciar-se agora com os processos de rendição de trabalhadores e ainda vamos ter de avaliar [a adesão]. Ainda assim, durante a noite a greve foi bastante expressiva no setor da saúde e na recolha do lixo. Às 22:00 de quinta-feira já não houve recolha de lixo", disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

Sebastião Santana adiantou, cerca das 08:30, que nos hospitais foram assegurados os serviços mínimos nas urgências e nos blocos operatórios.O coordenador da Frente Comum indicou ainda ter informação de escolas fechadas, mas ainda sem dados concretos, remetendo informação para mais tarde

O dirigente da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

A paralisação foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, afeta à CGTP, que espera “uma grande adesão”, prevendo "fortes perturbações" em vários serviços públicos.

Para a Frente Comum, a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 é "miserabilista".

Para o próximo ano está previsto um aumento salarial mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.

A Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao "brutal aumento do custo de vida".

Com LUSA