João Galamba, ministro das Infraestruturas, foi alvo de buscas esta manhã e constituído arguido no âmbito do processo que investiga negócios relacionados com a exploração de lítio e hidrogénio verde, em Montalegre. Em junho deste ano, Marcelo Rebelo de Sousa já defendia a demissão de João Galamba, mas o ministro das Infraestruturas manteve-se no cargo.
Não é de agora que Galamba e Marcelo trocam provocações. A última coube ao ministro que puxou parte da análise do Presidente ao Orçamento do Estado para colar o chefe de Estado às opções do Governo.
Antes, no dia 4 de maio, todos esperavam que Marcelo deixasse cair o Governo. Contudo, a opção foi deixar rolar, com a corda no pescoço do Executivo mais apertada do que nunca.
Declarações de Marcelo no Dia de Portugal acentuaram polémica
Galamba foi sempre alvo de contestação, algo que se agravou durante a Comissão de Inquérito à TAP e no dia 10 de junho, Dia de Portugal e dia de recado de Marcelo que afirmou que era “preciso cortar os ramos mortos”, referindo-se a João Galamba.
Em resposta, o ministro garantiu que não se sentia um “ramo morto” e atirou até que tinha uma agenda “pesada e exigente”.