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António Costa diz que dirigentes do PS "dão 10 a zero" a Montenegro

Na sexta-feira à noite, à chegada à sede do PS, no Largo do Rato, o ainda primeiro-ministro garantiu que não vai apoiar publicamente nenhum candidato à liderança do partido.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa (2E), acompanhado pelo presidente do partido, Carlos Cesar (D), à chegada à sede nacional do partido para a reunião da comissão política nacional para análise da situação política, Lisboa
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António Costa diz que os candidatos a secretário-geral do PS dão “10 a zero” ao líder do PSD, Luís Montenegro. Na sexta-feira à noite, à chegada à sede do Partido Socialista, no Largo do Rato, o ainda primeiro-ministro garantiu que não vai apoiar publicamente nenhum candidato.

"Quando eu olho para o líder da oposição e para vários dos dirigentes do PS, eu diria que damos 10 a zero em experiência executiva e em capacidade de liderança do país relativamente ao líder da oposição", advogou.

António Costa observou ainda que o PS "é um partido republicano onde não há sucessores".

"Há pessoas que se candidatam à liderança do PS e depois têm o apoio ou não. Como sempre disse, expressarei no boletim de voto a minha escolha, mas não terei qualquer tipo de intervenção. Estou cento que o PS, na sua variedade de quadros, gerações, géneros, tem ótimos quadros para assumirem a liderança do partido", acrescentou

António Costa alvo de investigação do MP

O primeiro-ministro, António Costa, pediu na terça-feira a demissão do cargo ao Presidente da República, que a aceitou.

António Costa é alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos num processo relacionado com negócios sobre o lítio, o hidrogénio verde e o data center de Sines terem invocado o seu nome como tendo intervindo para desbloquear procedimentos.

No dia da demissão, António Costa recusou a prática "de qualquer ato ilícito ou censurável" e manifestou total disponibilidade para colaborar com a justiça.

O Presidente da República anunciou na quinta-feira que vai dissolver o Parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

Com LUSA