País

Chega recua? Ventura garante que não será entrave a formação de Governo de direita

Depois de sucessivas exigências quanto a presenças no Governo e até depois ter dito que “nunca em Portugal haverá Governo à direita sem o Chega”, André Ventura surgiu, esta sexta-feira, menos taxativo.

Loading...

Numa conferência de imprensa, marcada para comunicar a data para o Congresso do Chega, André Ventura deu garantias de que não será um entrave à formação de um Governo de direita.

Para o líder do Chega, o fundamental é existir um Governo de direita e faz questão de avançar com uma resposta a uma eventual exigência do Presidente da República: caso Marcelo Rebelo de Sousa imponha como condição a exclusão de André Ventura de funções governativas, o líder do Chega diz que aceitará.

"Que nunca fique em causa a existência de um Governo de direita por minha causa. Para mim, o que é fundamental é haver um Governo de direita. Se a condição do Presidente da República for que eu não seja membro desse Governo, da minha parte, não há entrave a isso", assegurou.

Numa mudança de posição, André Ventura aceita não fazer parte do Governo. No entanto, ressalva que o Chega terá de ter outros representantes em funções governativas e voltou a recusar acordos de incidência parlamentar.

Este posicionamento de André Ventura surge, também, depois de sucessivos “nãos” do líder do PSD em relação a acordos com o Chega.

“Se a exigência do Presidente da República for que eu, Presidente do Chega, André Ventura, não seja parte desse Governo, não é por isso que não vai haver Governo", reiterou.