Os médicos do Hospital da Guarda que deixaram de fazer horas extraordinárias estão impedidos de fazer cirurgia adicional. Uma posição de força assumida pela administração depois de mês meio com as urgências a meio gás, por falta de médicos nas escalas.
A medida foi encarada internamente como represália, uma que vez que foi direcionada aos médicos que entregaram a minuta e deixaram de fazer mais horas extra além das 150, estipuladas por lei.
Quem não tem tempo para trabalho extraordinário e assegurar a escala das urgências, também não pode arranjá-lo para fazer cirurgia adicional que também é paga à parte.
A administração decidiu e partilhou a informação numa circular interna. Feita a exclusão de partes, apenas dois médicos de cirurgia geral continuam no Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC).