O Ministério Público pede prisão preventiva para Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado, dois dos arguidos da Operaçao Influencer. As medidas de coação vão ser conhecidas esta segunda-feira.
O juiz começou por ouvir o Ministério Público, já depois de o dia de trabalho ter arrancado com mais de uma hora de atraso. Os três procuradores consideram que deve ser aplicada a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, aos dois arguidos mais próximos de António Costa: o amigo e advogado Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária, ex-chefe do gabinete do primeiro-ministro, ambos indiciados por prevaricação e tráfico de influências.
MP pede suspensão de funções de Nuno Mascarenhas
O Ministério Público pediu ainda a suspensão de funções do arguido Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines. O autarca poderá ser impedido de entrar no local de trabalho e contactar com funcionários, dado que é suspeito dos crimes de prevaricação e corrupção passiva por, alegadamente, ter ajudado a favorecer a empresa responsável pela construção do centro de dados em Sines.
Quanto aos dois arguidos que dirigem a empresa Start Campus, os procuradores alegam que deve ser aplicada uma caução de 100.000 euros a Rui Oliveira Neves e de 200.000 Afonso Salema.
Os cinco arguidos mantêm-se no comando metropolitano da PSP e as medidas de coação decretadas pelo juiz devem ser conhecidas durante a tarde de segunda-feira.