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Monumentos em Lisboa vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas

Um estudo realizado em conjunto com a embaixada dos EUA estão a avaliar o impacto das alterações climáticas no Mosteiro dos Jerónimos e na Torre de Belém.

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Os efeitos das alterações climáticas estão a ser sentidos em vários monumentos e, exemplo disso, é a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos.

“É um problema que afeta ambos os locais, que é o efeito do calor na saúde. Temos muitos visitantes que querem visitar os monumentos e acabam por ficar em longas filas, nos passeios, sem qualquer proteção. E. no verão, isso pode ser extremamente desconfortável”, explica Barbara Judy, arquiteta especialista em serviço nacional de parques.

Para mitigar estes riscos, o estudo realizado em conjunto com a embaixada dos EUA sugere que sejam construídas estruturas para que os visitantes possam aguardar na fila em segurança.

Já no caso da Torre de Belém, a arquiteta especialista explica como se podem diminuir os efeitos das alterações climáticas na estrutura do monumento.

“Quanto à Torres, em específico, há um processo de alvenaria convencional, mas também aconselho a que pensem em algo como chamado ‘atenuação da onda’. Isso significa enfraquecer a força das ondas, antes que cheguem à Torre. E isso pode ser feito através de uma série de processos de engenharia costeira”, aconselha a arquiteta.

Por questões de segurança os monumentos tiveram de limitar as entradas. A Torre de Belém tem um limite de 60 pessoas, em simultâneo, enquanto o Mosteiro dos Jerónimos tem 500.

Esta segunda-feira à tarde serão apresentados os primeiros resultados da investigação, no Mosteiro dos Jerónimos.