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Vítor Escária: começou pela mão de Sócrates, mas foi com Costa que chegou a chefe de gabinete

A entrada de Escária no meandros do poder levaram aos negócios com a Venezuela, uma ponte que lhe permitiu faturar mais de 200 milhões de euros com a administração de Nicolas Maduro.

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Vítor Escária esteve sempre muito próximo dos governos socialistas e foi pela mão de José Sócrates que começou a percorrer os corredores do poder e com António Costa chegou a chefe de gabinete.

As ligações a Angola parecem justificar o dinheiro que Vítor Escária tinha escondido em São Bento. Dinheiro que motivou a exoneração do cargo de chefe de gabinete do primeiro-ministro, António Costa.

Vítor Escária esteve sempre muito próximo dos governos socialistas e foi pela mão de José Sócrates que começou a percorrer os corredores do poder e com António Costa chegou a chefe de gabinete.

As ligações a Angola parecem justificar o dinheiro que Vítor Escária tinha escondido em São Bento. Dinheiro que motivou a exoneração do cargo de chefe de gabinete do primeiro-ministro.

"A apreensão de envelopes com dinheiro no gabinete de uma pessoa, que escolhi para trabalhar comigo, mais do que me magoar pela confiança traída. Envergonha-me perante os portugueses e aos portugueses tenho de pedir desculpa", afirmou António Costa.

Termina assim, a relação de longa data entre Vítor Escária, que começou como assessor económico, e os governos socialistas.

A sua entrada no meandros do poder levaram aos negócios com a Venezuela, uma ponte que lhe permitiu faturar mais de 200 milhões de euros com a administração de Nicolas Maduro.

A proximidade ao topo da hierarquia do Governo deu-lhe um raro lugar à mesa das negociações quando Portugal chamou a Troika.

Escária nunca precisou de ser militante do Partido Socialista para merecer a confiança dos líderes do partido e a amizade com António Costa começa na Câmara de Lisboa.

Escária desempenhou com Costa as mesmas funções que tinha desempenhado com Sócrates. Acabando por se demitir depois do polémico Galp Gate - um processo que investigou o pagamento de viagens a jogos do Euro 2016 a governantes pela petrolífera.

A porta de São Bento volou a abrir-se, em 2020, quando António Costa convida Vítor Escária para chefe de gabinete, um dos cargos mais próximos do líder do Governo. Termina assim, a relação de longa data entre Vítor Escária, que começou como assessor económico, e os governos socialistas.

A sua entrada no meandros do poder levaram aos negócios com a Venezuela, uma ponte que lhe permitiu faturar mais de 200 milhões de euros com a administração de Nicolas Maduro.

A proximidade ao topo da hierarquia do Governo deu-lhe um raro lugar à mesa das negociações quando Portugal chamou a Troika.

Escária nunca precisou de ser militante do Partido Socialista para merecer a confiança dos líderes do partido e a amizade com António Costa começa na Câmara de Lisboa.

Escária desempenhou com Costa as mesmas funções que tinha desempenhado com Sócrates. Acabando por se demitir depois do polémico Galp Gate - um processo que investigou o pagamento de viagens a jogos do Euro 2016 a governantes pela petrolífera.

A porta de São Bento volou a abrir-se, em 2020, quando António Costa convida Vítor Escária para chefe de gabinete, um dos cargos mais próximos do líder do Governo.