País

FNAM diz que é necessário chegar a um acordo "que previna que os médicos saiam do SNS"

Joana Bordalo e Sá, líder da Federação Nacional dos Médicos, acusa ainda o ministro da Saúde de ter cancelado "sem explicação" a reunião com os sindicatos dos médicos marcada para dia 8 de novembro.

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) diz que não pode baixar os braços e tem de lutar pela permanência dos médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). À SIC, Joana Bordalo e Sá, líder do sindicato, diz que é preciso voltar à mesa das negociações, depois de o Governo cancelar a última reunião sem justificação.

A presidente sindical entende que o SNS "precisa de uma solução urgente" porque os utentes "não podem esperar mais". Afirma ainda que apesar da crise política, Portugal continua a ter um Governo e um ministro da Saúde que, segundo a própria, "cancelou sem explicação" a reunião com os sindicatos dos médicos marcada para dia 8 de novembro.

"Lutamos para chegar a um acordo que incorpore as soluções que a FNAM tem para os médicos e para o SNS", declara.

Joana Bordalo e Sá reconhece que a população portuguesa está com a classe profissional, razão que também motiva os médicos a lutar, assume. Apesar de reconhecer que muitas consultas e cirurgias foram adiadas devido a esta paralisação, a líder do sindicato constata que “estes dois dias são absolutamente necessários para tentarmos chegar a um acordo que previna que os médicos saiam de vez do SNS".

A Federação Nacional dos Médicos promove, esta segunda e na quarta-feira, greves e manifestações e convida a população a juntar-se aos protestos em Lisboa, no Porto e em Coimbra, em defesa do Serviço Nacional de Saúde.