João Cotrim de Figueiredo diz que um dos grandes radicalismos em Portugal é a estagnação provocada pelo PS. Em resposta às declarações de Pedro Nuno Santos sobre radicalismo na direita - que ficaram "atravessadas" ao antigo presidente da Iniciativa Liberal (IL) - Cotrim de Figueiredo defende "outro caminho".
"Aproveito para vos dizer, porque me está aqui atravessado, que se há radicalismo na política em Portugal é o radicalismo daqueles que não querem ver que aquilo que, em Portugal, tem sido feito nos últimos 25 anos, sobretudo pelo Partido Socialista, está a condenar o país à estagnação", afirma.
O fundador da IL respondia às declarações do antigo ministro Pedro Nuno Santos que, em entrevista à SIC Notícias, disse que "um eventual Governo do PSD com a Iniciativa Liberal seria um Governo mais à direita do que o de Passos Coelhos".
Para Cotrim de Figueiredo, os "radicais são aqueles que acham que se pode continuar a mesma velocidade em relação ao abismo", acrescentando que a Iniciativa Liberal irá levar "outro caminho" às eleições legislativas de 10 de março.