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Farmacêutico de família e rastreios: associação de farmácias quer ajudar a aliviar SNS

O Livro Branco das Farmácias foi esta segunda-feira apresentado na Assembleia da República. Entre as várias propostas, os farmacêuticos pedem a integração das farmácias comunitárias nos rastreios nacionais e a criação de um farmacêutico de família.

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O Livro Branco apresentado esta segunda-feira de manhã na Assembleia da República é um documento promovido pela Associação Nacional de Farmácias com uma finalidade bem definida: a colaboração das farmácias comunitárias para a redução da sobrecarga nos serviços de saúde.

Uma das propostas propõe a integração das farmácias comunitárias nos rastreios nacionais, como já acontece em várias situações como, por exemplo, a do cancro colorretal.

Outra das medidas tem a ver com o auxílio na abordagem de situações clínicas ligeiras. Os farmacêuticos pretendem que, nos casos em que seja necessário, possam encaminharem os utentes diretamente para os cuidados de saúde adequados.

A Associação Nacional de Farmácias quer criar a figura de um farmacêutico de família, com o objetivo de cada cidadão possa escolher um profissional na farmácia onde habitualmente vai, ficando esse farmacêutico responsável pelo aconselhamento àquele utente.

Os farmacêuticos garantem que não pretendem substituir os médicos, apenas querem ajudar a aliviar a pressão nos centros de saúde e urgências hospitalares.