O Presidente da República deverá ouvir os partidos políticos dos Açores já na próxima semana. Partidos da direita e da esquerda defendem a realização de eleições antecipadas.
Para alguns, não há alternativa, é preciso voltar às urnas.
“Eu sou favorável à estabilidade e progresso na minha terra se isso implicar eleições antecipadas pois que assim seja”. disse José Pacheco, do Chega.
Por outro lado, Nuno Barata, do Chega, diz que “a voz deve ser devolvida ao povo açoriano”. Também o Vasco Cordeiro, do PS, acredita também que “esta situação resolve-se devolvendo a palavra ao povo”.
Por outro lado, Pedro Neves, do PAN, disse:
“Eu não vejo outra possibilidade do senhor Presidente da República se não pedir eleições antecipadas e, provavelmente, já se ouve nos bastidores, talvez elas sejam no mesmo dia das da Assembleia da República”.
Outros, no entanto, têm opinião diferente.
“Os açorianos têm problemas de sobra, juntar eleições sem calendarização definida é prejudicial às famílias”, referiu o deputado independente Carlos Furtado.
Já António Lima, do Bloco de Esquerda, concorda que a “matéria tem de ser refletida democraticamente", porque o partido tem “uma direção coletiva”.
Em caso de chumbo do orçamento, o Presidente da República começa a ouvir os partidos na próxima segunda-feira. Confirmado o chumbo, a bola passa para Belém, onde depois de ouvir os partidos, é Marcelo quem tem a palavra final.