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"Achamos que não é pedir a lua", diz Roque da Cunha quanto ao ajuste salarial

Jorge Roque da Cunha, à saída da reunião, adiantou que o Governo propôs um aumento no valor pago por hora aos médicos, mas que fica ainda longe da reivindicação de aumento de 15%, que representa já "uma cedência" face às exigências iniciais.

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A reunião entre médicos e sindicatos marcada para esta quinta-feira terminou sem acordo. Foi marcada nova reunião para terça-feira, de forma a tentar chegar a uma resolução de medidas entre ambas as partes, tendo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que registado ainda assim, "uma evolução" na proposta da tutela.

“Não chegámos a acordo esta tarde, já que a proposta que o SIM fez de uma negociação intercalar, já que a proposta de 30% de recuperação do nosso salário - que é a nossa reivindicação de sempre - poder ser mitigada com uma proposta próximo dos 15%. Estamos a falar de um valor hora que o governo propôs de 18,61€ para um valor muito próximo dos 20€”, afirma o secretário-geral do do SIM, Jorge Roque da Cunha, à saída da reunião no Ministério da Saúde, em Lisboa.

Sobre este valor salarial o dirigente sindical diz "achamos que não é pedir a lua" afirmando que "muito dificilmente é recusável por parte do governo, que ficou de analisar esta situação”.

Segundo o secretário-geral do SIM, “está nas mãos do Dr. Pizarro" a chegada a um acordo "porque eu tenho a certeza que se chegarmos a este acordo o país iria agradecer”.

“A contraproposta que nos foi feita foi, justamente, um aumento de 7,8% em relação ao valor hora dos médicos que estão em 40 horas. E isso não é aceitável, pois está longe do que já cedemos, dada a dificuldade do problema que atravessam”, notou o médico e dirigente sindical.