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"Concluído": Costa desdobra-se em cerimónias do PRR antes de passar a primeiro-ministro de gestão

O primeiro-ministro salientou esta sexta-feira o investimento na construção de residências universitárias, através do Plano de Recuperação e Resiliência, mas também ouviu apelos de estudantes sobre dificuldades no alojamento.

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A menos de uma semana de passar a primeiro-ministro de gestão, António Costa multiplica-se em cerimónias do PRR para lançar novos projetos e inaugurar obras com um novo carimbo: "concluído".

Numa nova residência de estudantes na cidade universitária de Lisboa paga pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o chefe do Governo salientou esta sexta-feira o investimento de 516 milhões de euros na construção de residências universitárias.

Esta posição foi transmitida por António Costa na cerimónia de inauguração do 1.º edifício da nova residência da Universidade de Lisboa, financiada pelo PRR, na qual o chefe do executivo constatou que "hoje a maior barreira de acesso no Ensino Superior é mesmo o custo do alojamento".

Costa sublinhou também a importância de reforçar medidas no âmbito da ação social escolar, referindo o aumento do complemento de alojamento de 288 para 456 euros este ano, que visa ajudar os estudantes que não conseguem lugar nas residências universitárias.

"É um grande esforço que a sociedade faz para apoiar o enorme esforço que as famílias fazem, que os estudantes fazem, para conseguirmos este objetivo: passarmos dos 50% dos jovens com 20 anos que já estão no Ensino Superior para os 60% dos jovens com 20 anos que deverão estar no Ensino Superior em 2030. Este tem que ser um esforço conjunto de toda a sociedade", apelou.

A residência visitada hoje pelo primeiro-ministro, pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, tem um total de 335 camas, com alguns estudantes já a utilizar as instalações, e faz parte de um total de três edifícios que terão ao todo cerca de 900 camas.

"Quando perguntava há pouco ao senhor reitor [da Universidade de Lisboa] «então e os outros dois edifícios quando começamos?» fiquei muito contente quando me disse: «só aguardamos a resolução do Conselho de Ministros». E portanto, com a ministra da Ciência de um lado, e a ministra da Presidência que faz a agenda do Conselho de Ministros do outro, senhor reitor, eu diria, que o próximo Conselho de Ministros é mesmo o Conselho de Ministros ideal para aprovar essa resolução", atirou.