País

Líder do PCP em busca da confiança de eleitores céticos

O secretário-geral do PCP foi, este domingo, ao Algarve encontrar-se com o seu eleitorado, que mostrou estar descontente com a política portuguesa.

Secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo
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Apostado em reconquistar o voto de protesto, Paulo Raimundo voltou este domingo no Algarve com o combate à corrupção na agenda. O secretário-geral do PCP acusa o Partido Socialista (PS) de ser cúmplice da direita na promiscuidade com o poder económico e de quererem regular o lobby para legalizar o que considera crime.

Segundo o secretário-geral, a mensagem a fazer chegar aos eleitores é de que a razão está do lado do PCP quando identifica os culpados “disto tudo”.

“PS, PSD, Chega, IL e CDS estão todos comprometidos, são todos cúmplices e são todos promotores desse autêntico crime económico, financeiro e político que são as privatizações”, defende Paulo Raimundo.

Na ressaca eleitoral da Operação Influencer, Paulo Raimundo trouxe o descrédito dos políticos para o almoço na cooperativa de consumo de Faro.

“Os que enchem a boca e o peito do combate à corrupção, o que querem fazer? Com as suas propostas, lá está, é legalizar todos e cada um dos crimes que estão aí”, acrescenta.

A corrupção está para ficar no discurso do PCP e serviu a tal missão de esclarecimento do descontentamento popular, que o próprio secretário-geral assumiu este domingo de manhã, tentando levar confiança ao mercado de Moncarapacho.

O secretário-geral do PCP promete enfrentar os lucros da banca e das desigualdades que esta gera.

É o PCP de um lado e todos do outro - com o PS dentro do pote dos adversários - que o líder do partido se compromete a assumir o objetivo de voltar a ganhar força no parlamento, voto a voto.