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Pedro Nuno Santos considera TGV "um dos projetos mais estruturantes" para Portugal

Questionado se está pronto para dar luz verde ao concurso do TGV, o antigo ministro das Infraestruturas respondeu que o fará "sem nenhuma hesitação" e que "quanto mais depressa, melhor".

Pedro Nuno Santos considera TGV "um dos projetos mais estruturantes" para Portugal
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

O candidato à liderança do PS Pedro Nuno Santos indicou este domingo que a construção da linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto é "um dos projetos mais estruturantes para o país" e deve tornar-se uma realidade rapidamente.

Questionado se está pronto para dar luz verde ao concurso do TGV, o antigo ministro das Infraestruturas respondeu que o fará "sem nenhuma hesitação" e que "quanto mais depressa, melhor".

"Esse é um dos projetos mais estruturantes para o país, foi comigo que iniciámos esse processo, e nós já estamos atrasados demasiados anos", considerou, defendendo que "o Governo tem todas as possibilidades, toda a legitimidade para avançar com um projeto que já se iniciou há algum tempo e que precisa de ser posto no terreno rapidamente".

O candidato a secretário-geral do PS falava aos jornalistas antes de um encontro com jovens, em Lisboa.

Já numa intervenção perante jovens socialistas, Pedro Nuno Santos elegeu como prioridades o emprego, a habitação, a mobilidade e o custo de vida.

Habitação, emprego e rendimentos

No que toca ao emprego e aos salários, o ex-ministro considerou que constitui "a maior batalha" e implica o crescimento e a modernização da economia, e recusou que a redução do IRC seja a solução para os problemas económicos, como propôs o PSD.

No que toca à habitação, Pedro Nuno Santos defendeu a necessidade de aumentar a oferta pública e considerou que estas habitações não se devem destinar apenas à população mais carenciada, mas também à classe média.

O antigo ministro das Infraestruturas considerou que é necessário ir mais longe do que a meta estabelecida pelo Governo de duplicar o número de camas em residências públicas, e propôs um levantamento das necessidades que permita dar resposta às "reais necessidades" dos estudantes deslocados.

O ex-governante defendeu também ser necessário "alargar o nível e gratuitidade do ensino superior", passando pelas propinas, e propôs o alargamento da gratuitidade dos transportes públicos para todos os jovens.