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Criança transferida para Lisboa: Ordem dos Médicos pede “intervenção” do Ministério da Saúde

A criança em causa tem problemas do foro respiratório e necessitava de cuidados intensivos pediátricos específicos, tendo sido transferida do Hospital de Guimarães para o D. Estefânia, em Lisboa.

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Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos, considera que a transferência de um bebé do Hospital de Guimarães para Lisboa deverá ser um motivo de preocupação para o Ministério da Saúde.

Em declarações à SIC, o bastonário entende que a situação, ocorrida na sexta-feira, merece a atenção do Ministério da Saúde, que, “infelizmente, parece não reagir a nenhuma notícia” relacionada com os problemas que a saúde tem atravessado. Nesse sentido, pede “intervenção” por parte da tutela.

O conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) já esclareceu à Lusa que a criança em causa tem problemas do foro respiratório e necessitava de cuidados intensivos pediátricos específicos, tendo sido recebida na sexta-feira, e não esta segunda-feira - tal como foi noticiado inicialmente -, depois de um contacto da pediatria médica do Hospital de Guimarães com o Hospital D. Estefânia.

Hospital garante que urgência de pediatria funciona sem problemas

O hospital Senhora da Oliveira garantiu que o serviço de urgência de pediatria e neonatologia funcionam sem qualquer constrangimento. Entretanto, na manhã desta terça-feira, uma fonte do hospital de Guimarães revelou à SIC que a transferência de crianças para os cuidados intensivos pediátricos de outros hospitais é uma situação comum ao longo de todo o ano, normalmente para o Porto.

No entanto, como desta vez não havia vagas no centro materno-infantil, nem no São João nem na zona centro do país, foi encaminhado para Lisboa.