Um ano depois dos prejuízos causados pelo temporal no Alto Minho, os moradores queixam-se da falta de ajuda. A câmara de Caminha recebeu dinheiro do Estado central para obras em locais públicos afetados, mas avisa que não estão previstos apoios para os privados.
Os episódios de 1 de janeiro ainda estão bem presentes na memória dos habitantes de Moledo, contudo, quase um ano depois, pouco ou nada mudou. Naquele dia, o temporal provocou prejuízos a rondar os 13 milhões de euros no concelho de Caminha.
Desde aí, várias promessas feitas têm-se perdido ao longo do tempo e a ajuda a quem teve prejuízos teima em não chegar. A autarquia, por seu lado, recebeu, recentemente, parte do dinheiro destinado a reparar danos públicos.
Estado diz que terão de ser as seguradores a pagar
Rui Lages, presidente da Câmara de Caminha, informa que o Estado já fez saber que, no que toca aos danos em propriedades privadas, terão de ser os seguros, ou os próprios proprietários, a arcar com os prejuízos.
A SIC tentou contactar o Ministério da Coesão Territorial para perceber se vão surgir, entretanto, novas linhas de apoio, mas até ao momento não houve resposta.