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Pedro Nuno Santos: “Não sou o líder do PS que a direita gostava de ter”

Depois de uma reunião de mais de duas horas na sede do PS, Pedro Nuno Santos diz-se preparado para liderar um “grande combate” ao PSD e desvendou (pouco) o que pode reservar o futuro a António Costa.

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Pedro Nuno Santos afirmou este domingo que não é o líder do PS que a direita “gostava de ter” e garantiu que o partido fará “um grande combate” ao PSD para ganhar as eleições legislativas de 10 de março de 2024.

“Eu não sou o candidato que a direita gostava que fosse, não sou o líder do PS que a direita gostava de ter. Mas faremos um grande combate a esta direita e ao PSD para ganhar eleições. Elogios do PSD é que seriam de suspeitar”, disse.

Depois de uma reunião de mais de duas horas na sede do PS, em Lisboa, com António Costa, o novo secretário-geral dos socialistas garantiu que mantém o objetivo de concluir muitos dos projetos iniciados pelo atual Governo, mas disse também querer dar “início a um novo ciclo”.

“Obviamente ainda temos problemas que persistem, aos quais é preciso dar resposta e por isso dar uma palavra de confiança no projeto que o PS tem para apresentar nas próximas semanas. (...) Queremos melhorar salários, pensões, serviços públicos…”, defendeu.

Pedro Nuno Santos mostrou-se satisfeito pela “prova de mobilização” nas eleições internas, que considerou serem prova de que o PS “é um partido unido”.

Questionado sobre o futuro papel de António Costa no partido, o secretário-geral eleito afirmou que vai querer ouvi-lo “várias vezes” e garantiu que são “camaradas com uma boa relação”.

“António Costa é um líder pelo qual temos grande orgulho e dará sempre contributo não só ao país, dependendo das funções que ocupar, mas também enquanto cidadão e militante do PS. Queremos beneficiar da inteligência política de António Costa”, concluiu.