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António Costa diz que deixa "bons presentes de Natal" ao país

No Palácio de Belém, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa trocaram os últimos cumprimentos de Natal. O primeiro-ministro disse que "há boas notícias" para dar aos portugueses.

António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa
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No Palácio de Belém, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa trocaram esta quinta-feira os últimos cumprimentos de Natal. O primeiro-ministro foi o primeiro a falar aos portugueses.

"Vencemos momentos difíceis como a pandemia, os incêndios de 2017 e vivemos também momentos felizes e porventura irrepetíveis, como a eleição do secretário geral das nações unidas. No próximo verão teremos oportunidade de sermos novamente campeões europeus de futebol. Foram oitos anos que os portugueses no essencial recordarão como um dos melhores períodos de relacionamento entre os órgãos de soberania (…) No essencial é a imagem que os portugueses retém. E bem, pois corresponde a realidade.

António Costa disse que, seja quem for a governar em 2024, depois das legislativas marcadas para o dia 10 de março, vai encontrar “um Orçamento do Estado que assegura contas publicas equilibradas e um segundo ano consecutivo de excedente orçamental”.

“Mais importante de tudo, para os portugueses, que verão melhorado os seus rendimentos, e protegido o seu futuro, quer quanto a capacidade de investimento, quer quanto a estabilidade do sistema de segurança social, quer quanto a redução da divida publica. (…) Do nosso lado, procuramos tomar boa nota da preocupação do Presidente da República, e temos boas noticias a dar ao país”, disse Costa, lembrando que Marcelo enfatizou que 2023 era um “ano decisivo” para a execução dos fundos europeus, principalmente do PRR.

Portugal vai receber 2.4 mil milhões do PRR na próxima semana

O primeiro-ministro revelou que “a Comissão Europeia acabou de aprovar a transferência, já na próxima semana, do montante correspondente ao essencial dos terceiro e quarto pagamentos do PRR, que correspondem a dois mil e 400 milhões de euros”.

Ficam por receber, no entanto, 700 milhões de euros, por incumprimento de reformas que deveriam ter sido feitas no âmbito do terceiro cheque. Costa diz que esta verba vai chegar “nos primeiros meses do próximo ano”.

Marcelo “poderá contar com toda a minha disponibilidade”

“[Marcelo] poderá sempre contar com toda a minha disponibilidade, seja por telemóvel ou pessoalmente, para acrescentar uma dose de otimismo. Desejo que nunca seja necessário e que o seu mandato continue a correr até ao fim, da forma como os portugueses têm apreciado. Só posso desejar que corra bem”, afirmou António Costa.