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Compras de Natal nas aldeias: clientes elogiam proximidade e facilidade

Nas aldeias, ainda há quem faça quase todas as compras de Natal no comércio local. É o que acontece em Belazaima do Chão, em Águeda. Há "quase tudo", sem azáfama e sem filas.

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De Belazaima do Chão até aos centros comerciais mais próximos são 45 minutos de caminho. Por isso, nesta aldeia de Águeda, o centro do comércio faz-se no negócio de Graça e do marido. No mesmo espaço há café, pastelaria, mercearia e loja de roupa.

Há quase tudo, sem azáfama e sem filas. Ao longo de todo o dia, aparece sempre algum dos cerca de 600 habitantes da localidade para fazer mais uma compra de Natal.

"Bombons, garrafas de vinho. meias, chinelos, as encomendas de rabanadas, de sonhos, de bolo-rei, bolo-rainha", enumera Graça Pereira, proprietária do Café Central.

O comércio de um pequeno lugar oferece vantagens ou facilidades que não se encontram nas grandes superfícies. Quem ainda não recebeu o ordenado - e como toda a gente se conhece - pode pagar depois.

Um negócio que compensa pela proximidade e por alguns mimos aos clientes fiéis deste comércio local.

“A maior vantagem não é o que se vende, é o que se dá”, diz Graça. Até porque sabe que a maior dificuldade é cativar os clientes, mantê-los e continuar a ser uma alternativa ao grande comércio.