Os encerramentos ou constrangimentos são há vários meses uma constante, o que varia é o número. E esse vai ser a partir deste domingo e ao longo da próxima semana de quase metade do total. Apesar desta situação na Saúde, o ministro assegura que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está preparado para dar resposta às necessidades de quem precisar neste período festivo.
São 38 os serviços de urgência que vão estar encerrados ou com constrangimentos a partir de hoje. As restantes 45 unidades que existem no país vão funcionar em pleno.
A direção executiva do SNS reconhece que têm existido picos de procura por causa do aumento das infeções respiratórias, o que tem gerado maiores tempos de espera, mas garante que o funcionamento em rede dos serviços tem permitido dar resposta.
Na próxima semana, início do novo ano, espera-se uma normalização do funcionamento das urgências porque a contagem das horas extra feitas pelos médicos regressa a zero.
Até lá, há mais de 190 centros de saúde abertos. A medida do Governo tem como objetivo diminuir a pressão nas urgências dos hospitais, para os casos não emergentes. Amanhã, dia de Natal, o número de centros de saúde abertos vai descer ligeiramente para mais de 180.
A recomendação das autoridades de Saúde à população é para que ligue primeiro para a linha SNS 24.
Ministro agradece aos "que vão passar o Natal a trabalhar”
Numa mensagem de Natal publicada nas redes sociais, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, agradece aos profissionais que vão trabalhar para garantir o funcionamento dos serviços.
“Transmito uma especial mensagem de agradecimento e de solidariedade a todas e a todos os profissionais do SNS e das diferentes instituições do ministério da Saúde que vão passar o Natal em todo ou em parte a trabalhar. É sempre assim que acontece”, afirma, assumindo que apesar das “dificuldades que o SNS tem dificuldades, graças à dedicação e competência dos seus profissionais é o porto seguro a que cada um de nós pode recorrer se precisar de cuidados de saúde”.
O ministro termina a mensagem dizendo esperar que “neste período de festas” os serviços do SNS não sejam necessários mas, vinca, se o forem o SNS estará preparado.
“Quero que sintam que nós cá estaremos para responder às necessidades em saúde das portuguesas e dos portugueses. Bom Natal”