O diretor do serviço de urgência do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, diz que apesar da afluência, o hospital continua com capacidade para dar resposta. Numa altura em que o número de casos de gripe A está a aumentar, João Gouveia alerta para os cuidados a ter.
A afluência às urgências subiu em praticamente todo o país depois do Natal. A grande preocupação neste momento são as infeções respiratórias, sobretudo a gripe A, que tem levado mais doentes aos hospitais.
Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 8:30 de hoje entre as quase 18 horas, no Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), e as 1:06, no Garcia de Orta, em Almada.
De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 60 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se às 08:30 de hoje no serviço de urgência geral do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), com um tempo médio de espera de 17 horas e 56 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.
No Hospital Santa Maria, o tempo médio de espera era de 7 horas e 53 minutos, estando àquela hora 23 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central, enquanto no serviço de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, 45 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de 13 horas e 47 minutos.