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Tempo médio de espera para doentes urgentes varia entre uma a cinco horas em Lisboa

De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, o número de doentes à espera nas urgências e o tempo de espera era, pelas 22:00 desta sexta-feira, mais reduzido que nos últimos dias desta semana.

Tempo médio de espera para doentes urgentes varia entre uma a cinco horas em Lisboa
Christian Adams

Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 22:00 desta sexta-feira entre as mais de cinco horas, no Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), e as 01:30, no São José.

De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, o número de doentes à espera nas urgências e o tempo de espera era, pelas 22:00 desta sexta-feira, mais reduzido que nos últimos dias desta semana.

No serviço de urgência geral do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo médio de espera era, pelas 22:00 desta sexta-feira, de cinco horas e 12 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos, estando oito pessoas com pulseira amarela. Na urgência de ginecologia e obstetrícia, quatro pessoas aguardavam com um tempo de espera de duas horas e 54 minutos.

Já no serviço de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, 32 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de três horas e 30 minutos. Nesta unidade, dez pessoas com pulseira laranja (tempo recomendado de 10 minutos) aguardavam com um tempo de espera de três horas e 20 minutos.

No São Francisco Xavier, duas pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de três horas e 27 minutos.

No Hospital Santa Maria, o tempo médio de espera era de três horas e 18 minutos, estando àquela hora 18 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central, enquanto três pessoas aguardavam com pulseira laranja, com um tempo de espera de 24 minutos.

Nos hospitais Garcia de Orta, em Almada, e São José, o tempo de espera era de uma hora e 48 minutos (35 pessoas) e uma hora e 30 minutos (3), respetivamente.

Já no hospital pediátrico D. Estefânia o tempo de espera era de 42 minutos, encontrando-se seis pessoas a aguardar no serviço de urgência, dentro do tempo estimado.

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).

O Ministério da Saúde divulgou esta sexta-feira que cerca de 190 centros de saúde vão estar abertos no fim de semana de Ano Novo, à semelhança do que aconteceu no Natal.