Com o aumento do preço do azeite, as autoridades europeias têm detetado cada vez mais adulterações do produto. A SIC acompanhou um dia de fiscalização da ASAE, desde a colheita de amostras até ao laboratório onde são feitas as análises.
A escolha deste dia foi uma superfície comercial, onde não há qualquer suspeita. Trata-se de uma colheita aleatória tantas vezes feita pelos inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
A manipulação do azeite é um fenómeno recente. Com o aumento do preço, tem havido cada vez mais casos de fraude. Em casos em que o azeite foi adulterado, mais tarde haveria uma investigação ao local onde foi produzido.
Na colheita de amostras que a SIC acompanhou há outra paragem.
Do local da recolha, o destino é o laboratório para uma análise rigorosa aos produtos. Para se chegarem a conclusões, há várias etapas. No final, o resultado vai sustentar a investigação e a possível abertura de um processo.
Para haver maior e melhor fiscalização, são precisos mais recursos, tanto tecnológicos como humanos.
O laboratório da ASAE é procurado por entidades europeias e outros países para analisar os produtos alimentares, mas para cobrir todo o país a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tem menos de 200 inspetores.