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A "primeira missão" e as (mil e uma) reformas que Pedro Nuno Santos quer pôr em marcha

Ao fim de três dias de congresso, na FIL em Lisboa, fechou-se o capítulo Costa e iniciou-se um "novo ciclo" com Pedro Nuno Santos. União, unidade e pluralidade foram palavras de ordem, numa reunião socialista para a qual o Chega não foi convidado mas esteve (muito) presente. Também Marcelo não faltou, com várias figuras de renome a atirarem farpas à decisão do chefe de Estado. Veja (e reveja) os momentos que marcaram estes três dias do 24.º Congresso do PS.

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A história (em imagens) do 24.º Congresso Nacional do PS

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A homenagem a Soares, no dia em que assinalam sete anos da sua morte

O "bom" e "menos cor de rosa e mais realista" discurso de Pedro Nuno Santos

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Numa breve análise ao discurso de encerramento do 24.º Congresso do PS, Cristina Figueiredo e Bernado Ferrão, da SIC, concordaram que este foi um "bom" discurso por+em levanta uma questão: onde andou o PS nos últimos anos?

O discurso na íntegra de Pedro Nuno Santos

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No discurso que fechou o 24.º Congresso Nacional do PS, o nono secretário-geral do partido apresentou propostas concretas aos militantes, que passam pelo aumento do SMN, por exemplo, e fez questão de vincar que se inicia agora um "novo capítulo".

"Dia 10 de março vamos continuar a avançar juntos"

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A terminar, o discurso onde Pedro Nuno Santos apresentou propostas concretas, reforçou que este é um “novo capítulo da nossa história [mas] com a mesma clareza nas ambições com que nos apresentámos até aqui”.

“Queremos celebrar 50 anos do 25 de Abril - que não é só passado, é também futuro -, de olhos postos no fruturo para defender as instituições democráticas, desenvolver e reformar o Estado Social e acelerar a transformação da economia”

Por isso, concluiu: "Dia 10 de março vamos continuar a avançar juntos porque isolados e sozinhos não vamos a lado nenhum" o objetivo é concretizar "aqui e agora um Portugal Inteiro, que não se negoceia, nem se divide"

"Para a Direita decidir é um pesadelo"

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Lusa

"É a tomada de consciência de que vivemos numa comunidade nacional que nos pode ajudar a transformar para melhor a nossa vida individual e coletiva", defendeu Pedro Nuno Santos.

Os valores do PS da empatia, da cooperação, da generosidade, do respeito mútuo, da reciprocidade nos laços" e resolução conjunta dos problemas, constituem a sua "bússola moral".

"É também esta visão que nos separa da atual direita, que, ao defender o lema individualista do 'cada um por si' organiza o mundo em função de uma competição geradora de poucos vencedores e muitos vencidos", afirmou.

Pedro Nuno Santos argumentou que "o primeiro passo para compreender o mundo" é aceitar que os seres humanos vivem em interdependência e ficam vulneráveis quando se desligam dos outros.

"É da cooperação, da reciprocidade, da empatia que nasce uma comunidade nacional, com quem partilhamos uma história e com quem construímos um futuro. Uma comunidade que nos confere direitos e liberdades, mas que também nos impõe deveres e obrigações", prosseguiu.

O secretário-geral do PS acentuou que para os socialistas "os problemas resolvem-se mais através da cooperação do que da competição, e mais através da ideia de responsabilidade recíproca do que da meramente individual", o que se traduz na expressão "a união faz a força".

"Juntos, cooperamos para aumentar as pensões e reduzir os custos de acesso à energia, mesmo que o pensionista não seja nosso avô. Juntos, cooperamos para que o casal possa encontrar uma casa onde possa viver com dignidade e conforto, mesmo que não sejam da nossa família. Juntos, cooperamos para evitar que o jovem abandone a escola e possa melhorar a sua aprendizagem, de modo a concluir os seus estudos, mesmo que não seja o nosso filho", exemplificou, recebendo palmas.

"Cooperamos porque, para nós, os problemas de uns são os problemas de todos", reforçou.

Para Pedro Nuno Santos, "estes valores têm de ter tradução concreta" e devem levar a "agir aqui e agora", com "a ambição de um país desenvolvido".

"É tempo de governar e fazer escolhas"

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E uma dessa escolhas, revelou, é fazer com que o Salário Mínimo Nacional seja de 1.000 euros em 2028, ou seja, dentro de quatro anos.

"O Governo atual havia definido como meta o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 820, em 2015 eram 505, para 900 euros até 2026. Nós propomos que, no final da próxima legislatura, em 2028, o salário mínimo atinja, pelo menos, os 1.000 euros”, anunciou Pedro Nuno Santos no discurso de encerramento do 24.º Congresso Nacional do PS, em Lisboa.

O secretário-geral socialista destacou que “uma das preocupações dos portugueses está no baixo nível dos seus salários”, salientando que “o país avançou muito nos últimos oito anos, mas temos consciência de que há muito para fazer”.

Também deveremos rever o acordo de rendimentos recentemente negociado em concertação social, de modo a que ao aumento do salário mínimo possa estar associado o aumento dos salários médios”, disse.

Lista única para Comissão Nacional obtém 90,78% votos

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Lusa

Segundo os resultados anunciados pelo presidente do PS e da Mesa do Congresso, Carlos César no pavilhão 1 da Feira Internacional de Lisboa (FIL), a lista à Comissão Nacional "obteve 90,78% dos votos, com apenas 9,22% de votos em branco".

A lista proposta por Pedro Nuno Santos à Comissão Nacional, órgão máximo entre congressos, com 251 membros eleitos diretamente pelo Congresso, é encabeçada por Francisco Assis, atual presidente do Conselho Económico e Social (CES), seguindo-se a deputada e ex-ministra Alexandra Leitão e José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna.

Os restantes nomes estão ordenados por ordem alfabética. O acordo permitiu a José Luís Carneiro indicar 35% dos nomes para a Comissão Nacional e a Daniel Adrião 4%.

A candidatura do novo secretário-geral elegeu quase 70% dos cerca de 1.400 delegados ao Congresso.

As listas para a Comissão Nacional de Jurisdição e para a Comissão Nacional de Fiscalização Económica e Financeira foram eleitas com cerca de 92% dos votos.

"Agora é a nossa vez"

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As primeiras palavras de Pedro Nuno Santos foram para António Costa que, disse Pedro Nuno Santos, “não se limitou a virar a página da austeridade”, os governos que liderou “escreveram um capitulo inteiro na história da democracia”.

Mas, prosseguiu, "esse capítulo está prestes a ser encerrado. Agora é a nossa vez"