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"O Chega quer usar uma taxa sobre os lucros da banca para servir para baixar o crédito habitação"

Em entrevista à SIC Notícias, à margem do VI Convenção Nacional do Chega, o líder do partido defende o atual sistema da imigração em Portugal é um “regime aberto que não pode durar”.

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Decorre este fim de semana a VI Convenção Nacional do Chega, com lugar no Centro Cultural de Viana do Castelo. Em entrevista à SIC Notícias, sobre o atual sistema da imigração em Portugal, o líder do partido defende que é um “regime aberto que não pode durar”.

Questionado sobre se o Chega só vai apoiar a imigração de pessoas do espaço Schengen, cujos ofícios sejam necessários ao país, André Ventura responde que “o grosso da emigração deve ser orientada”.

“Aqui não me estou a referir aos que fogem da guerra e da perseguição [asilo]. Refiro-me à imigração em que o regime aberto que temos tido obviamente que não pode durar”, defende.

Sobre os motivos do partido para a aplicação desta medida - e confrontado com o relatório do Observatório para as Migrações que mostra que os migrantes em 2022 fizeram com que o país arrecadasse 1.600 milhões para a segurança social -, André Ventura diz que o processo de imigração “não se trata de ser bom ou mau" para o país.

“Este ano, 15% dos novos contribuintes são imigrantes […] Nós temos um milhão de legais, porque em Portugal legaliza-se toda a gente”, acrescenta.

Confrontado ainda com os dados apresentados por Fernando Medina, que demonstram que 13% da população empegada em Portugal é imigrante, André Ventura apenas riposta que esta uma medida necessária, acrescentando que “a imigração controlada existe em toda a Europa”.

“O que nós defendemos é isto: precisamos de alguma imigração, mas a imigração tem de ter regras”, acrescenta.