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Análise

"Um congresso que ensaiou uma moderação, mas prometeu coisas absolutamente alucinantes”

André Ventura começou a discursar às 16:50, tendo a ouvi-lo, na primeira fila, entre os convidados, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares e o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Correia, que cumprimentou.

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André Ventura entrou no pavilhão onde decorre a 6.ª Convenção Nacional do Chega acompanhado da mulher, ao som da música instrumental que foi sendo ouvida ao longo da reunião magna, e com os delegados a abanar bandeiras do partido e de Portugal.

Quanto aos cerca 50 minutos de discurso de encerramento do líder do Chega, Sebastião Bugalho considerou um momento “longo”, com “alguns momentos, do ponto de vista da retórica, bem conseguidos”, apesar de “poucos”. No entanto, “espremido não tem nada".

“Este foi um congresso que ensaiou uma moderação, mas acabou por prometer coisas absolutamente alucinantes”, referiu ainda o comentador da SIC.

O jornalista do Expresso Vítor Matos acrescentou ainda:

“Não sei onde é que Ventura vai buscar o dinheiro para financiar as propostas que tem”.

O que é certo, segundo o jornalista, “neste discurso, ele vai diretamente aos problemas das pessoas, numa linguagem que as pessoas percebem”.

Quanto aos quadros do partido, para Sebastião Bugalho, “os nomes que ele falou são praticamente desconhecidos”.

"Vieram do CDS, vieram da IL, vieram do PSD, mas a verdade é que nunca tiveram funções de grande responsabilidade nesses partidos", concluiu.