Os utentes dos hospitais do Médio Tejo, que abrange concelhos como Abrantes, Tomar e Torres Novas, fazem esta quinta-feira um dia de reivindicação por mais e melhores cuidados de saúde à população. O funcionamento irregular das urgências é o principal problema.
As 180 mil pessoas da região do Médio Tejo têm cinco urgências em 80 unidades de saúde de proximidade, mas os utentes dizem que não chega.
O principal problema, dizem, está na forma como funcionam os serviços.
O novo modelo que entrou em vigor a 1 de janeiro acabou com as administrações regionais de saúde e juntou, sob a mesma administração, a gestão de hospitais e centros de saúde. A comissão de utentes admite a melhoria.
Mutas das unidades de saúde na região são meras extensões dos centros de saúde sem médico. Aliás, são 70 mil os utentes sem médico de família.