Os partidos Chega, Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda estão em consenso sobre a importância da obra do TGV para Portugal. No entanto, André Ventura pede a António Costa para não avançar com adjudicações que vão ter de ser executadas por outro Governo.
O líder do Chega considera que a alta velocidade é "importante" para contrariar o "isolamento periférico" do país. No entanto, diz que não deve avançar com um "governo em fim de ciclo a fazer adjudicações de obras que vão vincular os próximos Governos".
Já Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, defende que a ferrovia deve ser a prioridade e que o investimento deve ser feito "por fazes".
Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, também defende o investimento na ferrovia:
"É preciso fazer uma avaliação técnica e garantir que o preço justo é pago, mas que Portugal não abdica. É uma mentalidade pequenina aquela que diz que não temos de fazer investimentos hoje, que no futuro nos dá uma economia e uma sociedade mais forte (...). A ferrovia é um desses exemplos".
Os interessados em concorrer à primeira parceria público-privada (PPP) da linha de alta velocidade (LAV), o troço entre Porto e Oiã, têm até 13 de junho para o fazer, segundo o concurso público publicado publicado esta segunda-feira.
O secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas detalhou que cada troço posto a concurso rondará sempre os dois mil milhões de euros, dividindo-se em Porto-Oiã, Oiã-Soure, Soure-Carregado, Braga-Valença (incluindo ligação entre o Porto e o aeroporto Francisco Sá Carneiro) e, por último, aeroporto - Braga.