O INEM continua a somar polémicas ligadas aos helicópteros de emergência médica. Na manhã deste sábado, a aeronave de Évora esteve várias horas inoperacional para manutenção. Os pilotos contestam a forma como estão a ser prestados os serviços.
À SIC, o INEM confirmou que a aeronave ficou inoperacional para manutenção durante três de horas e meia e que tinha duas viaturas médicas de emergência e reanimação ao serviço nessa altura.
Os helicópteros de Évora e Viseu deixaram de operar à noite desde o início do ano e a situação vai manter-se até ao verão. Só Loulé e Macedo de Cavaleiros têm aeronaves a funcionar sem interrupções.
A redução de horário foi acordada entre o INEM e a empresa que presta os serviços, por ajuste direto, com a justificação de que um litígio com os pilotos não permite cumprir as escalas completas.
Os pilotos contestam este cenário e dão como exemplo a troca de aeronaves entre bases, fazendo com que os helicópteros agora colocados em Viseu e Évora até sejam os que têm mais pilotos atribuídos.
Outro caso, avançado pela RTP, mostra como a empresa que opera estes helicópteros do INEM usou uma das aeronaves contratadas pelo Estado num evento privado, no ano passado, em Portimão.
À SIC, o INEM disse apenas que, durante esse evento, em outubro, os quatro helicópteros contratados estavam operacionais e ao serviço.
O ajuste direto que está em vigor foi a solução encontrada para manter o serviço enquanto não é lançado o, já atrasado, concurso para os meios aéreos que vão servir o INEM, até 2028.