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Afluência nos hospitais do Norte diminuí, mas ainda há quem espere por uma cama

Apesar da pressão nos hospitais no Norte ter abrandado, no Hospital de Penafiel e de Gaia a afluência às urgências mantém-se elevada.

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No Hospital de Penafiel, no início do ano, as 520 camas que há no internamento estavam lotadas e assim se mantêm três semanas depois. Apesar da pressão nas urgências ter diminuído ainda há dezenas de pessoas que aguardam uma vaga.

“Temos mais de 20 doentes internados no serviço de urgência, mas comparativamente aos mais de 90 que já tivemos é realmente um alívio muito significativo nos internamentos deste hospital”, explica Susana Costa, médica no Hospital de Penafiel.

Esta situação é uma botija de oxigénio para os profissionais que diariamente já são poucos para o número de pessoas que recorrem à Unidade de Saúde em Penafiel.

“Diminuiu consideravelmente. No entanto, o hospital Penafiel é um hospital que está sob pressão constante. Devido à sua dimensão e pelo excesso de população que serve”, refere Susana Costa.

A situação agravou-se logo após o Natal com o pico de afluência acima da média devido aos vírus respiratórios. Depois do pico da gripe já ter passado, o cenário é agora melhor nos hospitais do Norte do país, ainda assim no caso do Hospital de Gaia há ainda 30 pessoas que esperam por uma cama para serem internadas.