As imagens de quinta-feira revelam uma logística sem precedentes na operação policial da Madeira. Foram utilizados meios da Força Aérea, como aviões militares, o hércules-C130, mas também o KC-390, para transportar os 270 investigadores criminais e peritos da Polícia Judiciária, dois juízes de Instrução Criminal, seis magistrados do Ministério Público e seis elementos do Núcleo de Assessoria Técnica da Procuradoria-Geral da Republica.
José Cunha Rodrigues, antigo Procurador-Geral, pede explicações públicas e urgentes do envio de centenas de meios, numa entrevista à Renascença. O antigo Procurador-Geral da República diz que quebra o silêncio por razões imperativas de defesa da democracia e garante que nunca o teria permitido.
Opinião mais moderada tem o ex-Procurador-Geral, José Souto Moura. Mesmo assim, mostrou-se surpreendido.
A megaoperação resultou na detenção do autarca do Funchal e de dois empresários. O presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido e renunciou ao cargo.