Elementos da PSP e GNR vão manifestar-se esta quarta-feira. Na próxima madrugada, agricultores de vários pontos do país devem começar um protesto, à boleia da situação em França. Em tempos de manifestações, o ministro da Administração Interna deixou um apelo.
José Luís Carneiro, a responder sobre o caso dos agricultores, realçou esta quarta-feira que todos “têm o direito legítimo e democrático” de manifestação, mas "devem cumprir as regras fundamentais”.
“Uma dessas regras é o dever de comunicação às autoridades competentes, às câmaras municipais, sobre o dia, o local e os termos em que a manifestação vai ocorrer”.
O ministro da Administração Interna realça a importância do protesto não colocar em causa o direito dos outros, como o "de mobilidade, de poder deslocar-se para o seu trabalho”.
Agricultores em Portugal também vão às ruas
As imagens de há um ano em Portalegre podem vir a repetir-se já esta madrugada um pouco por todo o país. É pelo menos essa a intenção de muitos agricultores nacionais que à boleia das manifestações em França querem chamar a atenção para as dificuldades que também são sentidas pelo setor em Portugal.
Os profissionais portugueses exigem mais apoios para compensar as quebras de produção e queixam-se das políticas europeias que tornam os produtos menos competitivos
Elementos da PSP e GNR voltam a manifestar-se no Porto
Elementos da PSP e da GNR voltam esta quarta-feira aos protestos por melhores condições salariais, exigindo um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, com a realização de uma manifestação no Porto, onde são esperados milhares de polícias.
Depois da manifestação que se realizou na semana passada em Lisboa, e que juntou cerca de 15.000 polícias da PSP e militares da GNR, a plataforma que congrega 11 sindicatos da Polícia e associações da Guarda realiza esta quarta-feira um novo protesto, a partir das 17:30 no Largo 1º Dezembro, no Porto.