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Preços subiram 7,8% no ano passado e DECO alerta para falta de clareza nos aumentos

Os avisos dos aumentos surgiram em janeiro, apontando para os 4% nos contratos da MEO, NOS e Vodafone, devido ao valor da inflação. A DECO critica o aumento, acusando as operadoras de falta de transparência e de irem contra o valor acordado nos contratos de fidelização.

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Depois dos aumentos de mais de 6% em 2023, as três principais operadoras de telecomunicações em Portugal (MEO, NOS e Vodafone) comunicaram no mês passado aos clientes uma subida nos preços a partir de fevereiro, na ordem dos 4,3%. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) aconselha os clientes a verificaram as cláusulas dos seus contratos de fidelização, criticando as empresas por falta de transparência.

“Esta informação é muito pouco transparente, muito pouco clara e nada adequada aquilo que se pretende. Os consumidores deviam receber uma comunicação para o seu caso concreto, a dizer qual é que é o aumento previsto, quanto pagavam na mensalidade acordada e quanto vão passar a pagar”, explicou a coordenadora do gabinete de apoio ao consumidor da DECO, Ana Sofia Ferreira.

Acrescenta ainda que, ao assinar um contrato com um valor específico e este for alterado durante o período de fidelização, poderá dar direito à resolução do contrato. Contudo, os operadores afirmam que não, porque está previso no contrato que poderão fazer essa alteração.