O gabinete do primeiro-ministro classificou o protesto das forças de segurança deste sábado como um caso de “insubordinação gravíssima”, avança o Expresso.
O Governo considera estar perante uma insubordinação que passa por baixas médicas fraudulentas, quando as baixas, sublinham, “não são uma forma de protesto”.
Entretanto, num comunicado desta noite do Ministério da Administração Interna, foi comunicado a abertura de um inquérito às baixas médicas apresentadas pelos polícias e que resultaram no adiamento do jogo Famalicão-Sporting por falta de agentes.
Na sequência deste episódio, o ministro vai reunir-se no domingo, às 09:00, com o comandante-geral da GNR e com o comandante nacional da PSP no Ministério.
Este sábado, ainda antes dos acontecimentos do jogo em Famalicão, o primeiro-ministro tinha dito que irá responder à carta dos sindicatos e associações das forças de segurança se e quando a receber.
"O gabinete do primeiro-ministro não recebeu a carta referida no comunicado. Quando a carta chegar, merecerá a devida análise e a resposta do primeiro-ministro", disse à Lusa a assessoria de António Costa.
A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança anunciou este sábado ter escrito ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representa, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.