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Marques Mendes destaca as "três vitórias" conquistadas pela AD nos Açores

Numa análise às projeções que dão a vitória à coligação PSD/CDS/PPM nos Açores, Marques Mendes aponta três conquistas à AD, uma derrota pesada ao PS e um resultado que pode ser amargo para o Chega.

José Manuel Bolieiro
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Depois de conhecidas as projeções que dão a vitória à coligação PSD/CDS/PPM nos Açores, com possibilidade de chegar à maioria absoluta, Luís Marques Mendes aponta as três conquistas da AD e ainda as três derrotas do PS.

O comentador SIC lembra que, ao longo da semana, as sondagens apontavam para uma derrota da AD ou para uma “vitória pífia”, a precisar de outros partidos para governar. Cenários que não se vieram a confirmar.

“Estes dados apontam exatamente em sentido contrário”.

Marques Mendes recorda ainda que esta é a primeira vitória do PSD nos Açores desde 1992 e que coloca Bolieiro nos livros de História, “porque volta a colocar o partido na rota das vitórias”.

Considera também que as eleições são um julgamento de quem está no Governo e que, a confirmar-se o resultado, a governação passou no teste. “Estava bem vista e, portanto, mostra que foi um erro o Governo ser derrubado”.

A derrota “pesada” do PS e a “amargura” do Chega

Sobre os votos do PS, o comentador SIC sublinha que esta pode ser uma derrota “relativamente pesada” para os socialistas, já que as expectativas era de que o partido “pudesse ganhar”. Até porque, há quatro anos, ganharam com 39% dos votos.

“A estratégia do PS foi associar a AD ao Chega, mas o papão do Chega não colou. Estratégia não teve sucesso”, afirma.

E como fica o Chega? Apesar de subir a terceira força política, o resultado “pode ter um sabor amargo”. Isto porque a solução governativa pode deixar o partido de fora e Marques Mendes explica o porquê:

  • Se AD tiver maioria absoluta, o Chega não é necessário
  • Se faltar um deputado, pode até haver IL
  • Não havendo maioria nem IL, Bolieiro pode fazer um Governo de minoria, como Guterres fez no Continente